domingo, 25 de novembro de 2012

Capítulo 7: "Eu quero mimar a minha princesa e faço-lhe as vontades!"



Eu começo a andar a fugir dali estava farta de me sentir a mais, apesar do meu namorado de vez em quando me traduzir e eu entender por mim mesma, eles estavam tão entretidos que os decidi deixar e sair eu dali, estava farta de me sentir a mais! Decido sair dali mas na verdade a minha vontade era de espetar um grande estalo na rapariga e dar um grande raspanete ao Nico, mas para não o fazer levanto-me e vou embora, ele segue-me e assim que vejo começo a correr mas rapidamente para ele não me alcançar, mas ele começa a correr também, assim que me alcança abraça-me mas eu separo os nossos corpos e foi começando a correr novamente mas ainda nas primeiras vezes que começo a correr, caiu na areia e sinto o meu pé a torcer, despacho-me a descalçar a ver se tinha ferido, ele aproxima-se de mim muito aflito e eu seguro o meu pé, senti o meu musculo esticar e logo uma dor, mas assim que ele se senta ao meu lado para ver se está tudo bem eu falo:
-Não te atrevas a falar comigo!-disse resmungado com ele, era assim que ele me queria fazer sentir amada? Era assim que queria que a nossa relação resultasse? Eu não compreendia a sua atitude que no meu ver era tão diferente das suas palavras.
Ele nada disse, abanou a cabeça afirmado que sim, levantou-se e foi em direção ao bar, como tinha pedido para não falar ele nada disse e voltou para o bar e eu pensei que ele ia voltar para junto da "amiga" e fiquei chateada. Calço-me e começo a coxear, mas num instante e para minha surpresa ele volta com uma garrafa de água na mão, assim que me vê começa a correr e eu não resisto, paro, sento-me no chão e espero por ele e digo-lhe:
-Porque é que foste buscar água? Não precisas de te preocupar comigo, eu sei tratar de mim.-mal digo isto olho para ele e ele faz-me o gesto típico de fechar o fecho da boca em sinal de "tu pediste-me para não falar contigo e eu irei fazê-lo", eu sorriu e dou-lhe uma palmada no braço.-Oh tonto se eu te pergunto é porque podes falar e não tens que obedecer a tudo o que digo oh amor.-fiz-lhe uma festa na face e ele respondeu:
-Mas eu quero mimar a minha princesa e faço-lhe a vontade.-levantou-se e fez uma vénia, depois sentou-se ao pé de mim e continuou.-Se me pediste para calar eu assim o faço.-sorriu.-Eu preocupo-me contigo Rita porque gosto de ti!-abraçou-me e eu puxo-o contra o meu corpo em sinal de agradecimento e também porque sentia saudades do seu toque.
-Não gostei do que se passou com aquela rapariga.-disse-lhe ainda durante o abraço. E ele responde-me:
-Mas isso não era razão para fugires.-separei os nossos corpos, coloquei a minha mão no meu calcanhar que era exatamente o sítio onde me doía e ele beija-me a mão por cima do sítio que me doía. E disse:
-Quando era pequeno a minha mãe dava-me beijos onde tinha feridas ou me doía porque dizia que fazia passar a dor ou a ferida e eu dou-te um beijo para ver se te passa, porque comigo resultou sempre! -sorriu e corou.
-Eu tive ciúmes! É a coisa mais natural deste mundo porque o meu namorado és tu e existe montes de pessoas atrás de ti e eu quero que tu sejas só meu! Estava a sentir-me a mais e para não reagir a quente preferi fugir a espetar-lhe um estalo ou mesmo a ti!-disse fazendo beicinho. Ele respira fundo e responde:
-Desculpa se te fiz sentir assim, não era minha intenção! Fico contente por me creres só para ti.-sorriu.-E quanto ás outras pessoas descansa que só tenho olhos para ti e solamente para ti, até podia ter montes de raparigas atrás de mim que eu só tinha olhos para ti porque só tu és a minha namorada e só a ti é que eu gosto!
-Até parece que não tens montes de raparigas atrás de ti! Muitas e todas melhores que eu aposto!-disse corando.
-Melhores que tu?! Duvido?! Tu és especial e elas a teu lado perdem encanto.-sorriu e eu beijei-o. Eu fico muito contente com as suas palavras e não sabia como lhe responder então agarro a sua mão e aperto-a com força, ele sorri e começamos a falar sobre tudo o que nos vem à cabeça, com ele o tema surge por acaso e tudo parece melhor, eu gostava dele e ele dizia que gostava de mim mas por tudo o que já passei as palavras não bastavam eu queria atitudes mas não tive coragem de lho dizer, então começamos a namorar e entre brincadeiras, a dor acaba por passar, eu calço-me e vamos até á praia, mas passear á beira-mar de mãos dadas, descalços molhando os pés, estavamos mesmo bonitos e depois eu decido sentar-me num monte perto da água mas o suficiente para não me molhar, ele vem comigo e começamo-nos a beijar, a namorar mas ao longe eu vejo a minha família em minha direção e do Nico, já me tinha visto, ainda tinha pensado em escondê-lo ou mentir mas já não ia a tempo então decido tomar uma atitude e o Nico ficou á espera da minha reação.

Qual será a atitude da Rita em relação aos pais e ao Nico?
Como ficará a relação deles depois deste momento? Como irá reagir a família de Rita a Nico?

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